Como surge a ideia e os componentes de uma apresentação
O movimento que casa com o figurino, que completa com as luzes e que emociona com as canções. Todos esses elementos devem estar interligados no momento em que as luzes se apagam, o terceiro sinal toca e o desfile de emoções começa. Esses são os passos finais daqueles que passaram o ano todo pesquisando, compondo e ensaiando. E será com todos esses componentes, mais um toque de inedetismo, que a apresentação “O Mágico de Oz”, da escola de dança Estúdio em Cena, emocionará o público nos dias 20 e 21, no Centro Integrado de Apoio à Educação de Indaiatuba (CIAEI). “Trabalho nesse espetáculo desde março, entre pesquisas em filmes, coreografias, desenho de roteiro, de figurinos, escolhas das músicas, cenário e ensaios”, conta Michelly Juste, bailarina, coreógrafa, e proprietária da Estúdio em Cena.
E como tudo precisa casar entre si, fazer sentido e emocionar, a coreógrafa buscou inspiração, através de suas pesquisas, nos grandes musicais e, percebeu que não existiam para a venda as músicas cantadas pelos personagens.“Com a ajuda dos profissionais do Pal G Stúdio, da fonoaudióloga Rosana Casanova e da musicoterapeuta Bianca Frota, colocamos os bailarinos para cantar, e o resultado surpreendeu a todos”, explica.
Além de criar as coreografias, a bailarina também escreveu o roteiro, baseando-se no filme original, datado de 1939, e na leitura do clássico.“Pensei nas cenas mais importantes que passam tudo aquilo que eu realmente gostaria de ver, porque sempre me coloco no lugar do espectador. O que me emocionaria? O que me faria pensar? O que faria olhar para o lado?, essas são perguntas que devem ser respondidas no momento da criação”, completa. E na montagem da Estúdio em Cena para “O Mágico de Oz”, o mote principal é a família, mostrando que não importa quantas coisas aconteçam, quantas aventuras ou decepções tenha, a família sempre será seu porto seguro, o lugar onde irão te acolher. “Sempre busco um tema que possa trazer um algo a mais aos pais e alunos, pois este não é só um festival de final de ano, mas um espetáculo cultural no qual qualquer um pode assistir e se emocionar. Acredito que pensar em família hoje, é pensar que ela não é mais padronizada como antigamente, mas independentemente disto, ela continua sendo o lugar onde buscamos segurança, conforto, amor e carinho”, finaliza.
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